quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Atta Dipa

ATTA DIPA
VIHARATHA
ATTA SARANA
ANANNA SARANA
DHAMMA DIPA
DHAMMA SARANA
ANANNA SARANA

és a Luz

confia em ti

em nada mais

o Dharma é a Luz

confia no Dharma

em nada mais



"Atta Dipa" é a transcrição das palavras do Buda, na sua língua, o Pali, tais como as disse aos seus discípulos há 2500 anos atrás. "Atta" é "eu;" "Dipa" luz, e a palavra seguinte "viharatha" exprime a sua identidade. Na tradução "Tu és a própria luz." O que significa a identidade do eu e da luz? Por vezes ouvimos pessoas falar de luz interior, como se fosse uma centelha do divino dentro de nós, ou como se a luz fosse a nossa verdadeira natureza, de uma certa forma “enterrada” dentro do nosso eu de todos os dias, ou falso eu. Mas penso que não é isso o que o Buda quis dizer. Não quis dizer que temos uma luz dentro de nós, diz que SOMOS luz.

Que significa esta luz? A luz é literalmente algo que não podemos agarrar, é insubstancial, sem limites. Geralmente não vemos a luz em si, vemos os objectos quando são iluminados pela luz; é só pela interacção com as coisas, pelo seu reflexo, que damos conta da sua presença. A luz não tem forma, não tem fronteiras, e em si está vazia de qualquer particularidade. O eu em que pensamos é exactamente o contrário: circundado pela pele e formado pela nossa própria identidade particular. Afirmar a identidade do eu e da luz é afirmar algo que desafia profundamente a imagem de quem somos. Nas linhas seguintes, "Atta sarana anana sarana", "Sarana" é traduzido como “confia”, “confia em ti”; noutros cânticos encontramos a tradução “toma refúgio”. "Anana": "nada mais." Confia, toma refúgio nesta realização do eu enquanto luz. Tradicionalmente pensamos no Budismo como fundamentalmente preocupado com a questão do sofrimento e como cessar o sofrimento. Todos começamos a praticar à procura de algum refúgio para o sofrimento. O Buda diz que ver o eu como luz é esse refúgio; nada mais pode dar um verdadeiro refúgio para o nosso sofrimento. "Damma dipa." O dharma é luz. O dharma é tanto a palavra que usamos para o ensinamento do Buda, como a própria realidade – cada momento transitório é dharma. A realidade é luz - insubstancial, sem limites. O ensinamento não é um conjunto fixo de crenças ou doutrinas, apenas a realização da impermanência a cada momento. "Damma saranasarana." Confia nesta realidade, não confies em nada mais. Não procures nada permanente ou separado para te defender do sofrimento da vida. Cada momento, impermanente, vazio, a vida tal como ela é, é de facto o único professor.

Barry Magid

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A vida de todos os dias é o Caminho

Joshu perguntou a Nansen: "O que é o Caminho?"
Nansen disse: "A vida de todos os dias é o Caminho."
Joshu perguntou: "Pode ser estudado?"
Nansen respondeu: "Se tentares estudar, estarás longe dele."
Joshu perguntou: "Se não estudar, como posso saber que é o Caminho?"
Nansen disse: "O Caminho não pertence ao mundo da percepção, nem pertence ao mundo da não-percepção. A cognição é uma ilusão e a não-cognição não tem sentido. Se queres encontrar o verdadeiro caminho para além da dúvida, coloca-te na mesma liberdade que o céu. Não chamas bom nem não-bom."

Com estar palavras Joshu despertou.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sutra do Coração

entrevista com Monja Coen

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Gaivota


A água é tão fria
Como pode a gaivota
Adormecer?



Matsuo Bashô - "O Gosto Solitário do Ovalho"

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Gotas caem


Sou humidade
na chuva
daquela nuvem que olhei.
Gotas caem.

Santôka

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Outono



"A pequena lagarta
vê passar o outono
sem pressa de se tornar borboleta"



Matsuo Bashô - "O Gosto Solitário do Orvalho"

quarta-feira, 11 de junho de 2008

“Uma boa prática consiste em perguntares a ti mesmo com toda a sinceridade: “Porque nasci?” Faz a ti mesmo esta pergunta três vezes por dia, de manhã, à tarde e à noite. Interroga-te diariamente.

O Buda disse ao seu discípulo Ananda para ver a impermanência, para ver a morte em cada respiração. Temos de conhecer a morte; temos de morrer para viver. O que significa isso? Morrer é chegar ao fim de todas as nossas dúvidas, de todas as nossas questões, e limitarmo-nos a estar aqui com a realidade presente. Não se pode morrer amanhã, tem de se morrer agora. És capaz disso? Ah, que tranquila, a paz que acompanha o fim das perguntas.”

Achaan Chah – “Uma Lagoa Tranquila na Floresta”

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Zen e o Ulisses de James Joyce

"Shikantaza no Liffey: uma leitura Zen de Ulisses do Joyce"
quinta-feira, 28 de Fevereiro, às 21h30
auditório do Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, nº 22


Biografia da oradora:
Sensei Amy Hollowell é a primeira sucessora de Roshi Catherine Genno Pagès, responsável pelo centro Dana, em Paris. Amy Hollowell nasceu em Minneapolis, nos Estados Unidos, em 1958. Emigrou para França em 1981 no final dos seus estudos universitários. Actualmente é jornalista num quotidiano internacional com sede em Paris. É também poeta - os seus poemas foram publicados nos Estados Unidos e na Europa. Começou a estudar o Zen com Catherine Pagès em 1993 e ensina sob a sua direcção desde o ano 2000.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

RETIRO Zen (sesshin) com sensei Amy Hollowell

Os 10000 Rebentos do Nirvana


Local: Centro de espiritualidade Santa Teresa de Jesus, Avessadas, Marco de Canavezes

Chegada: sexta-feira, 29 de Fevereiro 2008, pelas 19h
Partida: domingo, 2 de Março, pelas 17h

Programa: sessões de meditação sentada e em andamento; palestras; perguntas e respostas;
possibilidade de entrevistas pessoais; neste retiro, haverá uma cerimónia de jukai

Condições: refeições vegetarianas; quartos individuais, duplos e triplos (o tipo de quarto não influencia o preço da diária)

Custo: inscrição €50 (participação nas despesas da vinda da sensei)
+ alojamento e refeições: €60
total: €110 NIB 0035 0374 0000 164743002

Professora: Sensei Amy Hollowell é a primeira sucessora de Roshi Catherine Genno Pagès, responsável pelo centro Dana, em Paris. Amy Hollowell nasceu em Minneapolis, nos Estados Unidos, em 1958. Emigrou para França em 1981 no final dos seus estudos universitários. Actualmente é jornalista num quotidiano internacional com sede em Paris. É também poeta - os seus poemas foram publicados nos Estados Unidos e na Europa. Começou a estudar o Zen com Catherine Pagès em 1993 e ensina sob a sua direcção desde o ano 2000. Recebeu a transmissão do Dharma em 2004. Ensina a prática da meditação silenciosa (shikantaza) e a prática dos Koans.


Organização: Delegação do Porto da União Budista Portuguesa
e Sangha Zen Flor Silvestre
Contacto: ubporto@gmail.com
Blog: http://gota-de-orvalho.blogspot.com/
Blog de Amy Hollowell Sensei: http://zenscribe.ovh.org/



leia também O que é um retiro?

domingo, 17 de fevereiro de 2008

"Cada dia é uma viagem e a própria viagem é o lar"


Foi com agradável surpresa que, ao adquirir a revista do mês de Fevereiro da National Geographic, encontro um artigo muito interessante sobre o relato da viagem que o poeta Matsuo Bashô empreendeu pelo Japão.
Howard Norman segue as pegadas de Bashô percorrendo o caminho que muitos devotos seguem desde então.


“Durante alguns meses de 1684, Bashô fez uma viagem para oeste de Edo (Tóquio), que deu origem ao seu primeiro relato de viagens. Na época de Bashô, viajava-se a pé, e o alojamento era precário. Porém, apesar desses rigores, o poeta voltou a partir em 1687 e uma terceira vez em 1687-1688. Os relatos dessas jornadas foram escritos num género que Bashô apurou – haibun, uma mistura de haiku e prosa. As histórias poéticas da viagem e as duras estadas que as inspiravam davam brilho à reputação de Bashô.”
Foi esta jornada repleta de episódios maravilhosos que produziu a sua obra-prima – “
O Caminho Estreito”.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Libertar-se


Breaking Free of Habits, uma gravação com Martine Batchelor, que orientará o nosso próximo retiro (sobre o mesmo tema)... já no próximo fim-de-semana! Também se pode ouvir aqui. Um comentário ao livro aqui.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Um presente



O amor é o maior presente que podemos dar a nós e aos outros. Para que o amor se desenvolva para além da atracção inicial, temos que aprender a aceitar inteiramente os outros tal como são.


No amor há afeição, carinho e contacto que podem ter um efeito terapêutico. Existe um compartilhar físico, emocional e mental. Nós entramos em contacto com os outros. Nós afectamos-los e eles afectam-nos. O amor pode influenciar-nos consideravelmente, pode ajudar-nos a suavizar o que é rígido. Pode ajudar-nos a abrir o que está fechado. Pode ser uma força criativa na nossa vida. Ao nos aproximarmos dos outros, somos enriquecidos pelas suas naturezas e eles são por sua vez enriquecidos por nós. Algo de novo surge desta nova partilha íntima. No amor existe também a paixão que está cheia de energia e excitação. Isto faz surgir em nós um vigor associado frequentemente a um sentimento de alegria profunda.

Alguns dos obstáculos a amar: as nossas intenções ou motivações, expectativas, necessidades e desejos. Temos que ter cuidado para que no amor não estejamos a procurar a nossa pessoa, uma réplica, um clone; ninguém pode ser exactamente como nós. O amor pode ajudar-nos a descobrir as nossas diferenças de modo que possamos enriquecer-nos por elas.


imagem de Mude o Mundo

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Libertando-se dos hábitos


Pela primeira vez em Portugal! RETIRO com Martine Batchelor

Datas: de 11 (chegada pelas 18h30) a 13 de Janeiro 2008 (termina pelas 16h)
Local: Centro de Retiros Paula Frassinetti, R. do Colégio do Sardão, 365 - 4430–361 OLIVEIRA DO DOURO V. N. Gaia
Custo: inscrição: €15 + alojamento e refeições: €60 + dana (oferta ao professor)

O retiro tem como tema o livro publicado pela autora: Let Go, a Buddhist Guide to Breaking Free of Habits.

Informações e inscrições: ubporto@gmail.com


MARTINE BATCHELOR nasceu em França em 1953. Foi ordenada enquanto monja budista na Coreia em 1975, onde viveu durante 10 anos. Estudou o Budismo Zen sob a orientação de Mestre Kusan. Durante esse período também visitou mosteiros em Taiwan. A partir de 1981 foi intérprete de Kusan Sunim e acompanhou-o em inúmeras palestras nos Estados Unidos e na Europa. Traduziu o livro "The Way of Korean Zen". É a autora de “Women on the Buddhist Path”, “Way of Zen” e “Meditation for Life”. É membro do Conselho de Professores de Gaia House e professora fundadora de Sharpham College. Vive actualmente com o marido, Stephen Batchelor, no sudoeste da França. Interessa-se principalmente por meditação no dia-a-dia, Budismo e acção social, a religião e a questão feminina e a história do Zen. Tem igualmente promovido o diálogo interreligioso. A sua publicação mais recente é “The Path of Compassion”.


MARTINE BATCHELOR lived in Korea as a Zen nun under the guidance of Master Kusan for ten years. She is the author of “Women on the Buddhist Path”, “Way of Zen” and “Meditation for Life”. She is a member of the Gaia House Teacher Council and founding teacher of Sharpham College. She teaches worldwide and lives in South West France. Martine’s most recent publication is “The Path of Compassion”.


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O Zen do Caminho Aberto



RETIRO de meditação ZEN (sesshin - um sesshin é um período intensivo de meditação em silêncio - este sesshin é aberto a todos, principiantes ou não.)

Professor: Shingan Francis Chauvet. Francis Chauvet nasceu em Reims em 1958. Entre 1978 e 1985, efectuou várias estadias prolongadas na Índia e no Nepal, durante as quais entrou em contacto com o Dharma. Praticou meditação sob a orientação de Christopher Titmuss e Goenka. Em 1985 conheceu o mestre Zen Hôgen Yamahata, durante um retiro na Gaia House, em Inglaterra. Começou então a estudar com Hôgen e colaborou na edição dos seus ensinamentos escritos. De volta a França, estudou com Thich Nhat Hanh durante seis anos, tornando-se um dos seus tradutores. Passou dois anos na comunidade Village des Pruniers na Dordogne. Em 1991, visitou Jiko An, o centro que Hôgen tinha acabado de fundar nas montanhas do sul de Espanha, e desde então aí ficou a residir. Em 1994, Hôgen nomeou-o director do centro e autorizou-o a partilhar a sua prática e a orientar retiros. (Francis Chauvet vai falar em espanhol)

"A base mais importante do nosso sesshin não são as regras, mas o silêncio. Normalmente estamos demasiado repletos de ruídos (os nossos pensamentos, ideias e lógica). Podemos desperdiçar facilmente a nossa vida, ao segui-los e perdendo-nos neles. Voltar ao silêncio, conscientes da nossa posição sentada original é, contudo, a nossa tarefa. Estejamos conscientes e em paz, façamos o que fizermos ou estejamos onde estejamos. Façamos simplesmente uma coisa a cada momento, com a totalidade do cosmos. Nada mais." Hôgen

Local: Centro de Retiros Paula Frassinetti, R. do Colégio do Sardão - 4430–361 OLIVEIRA DO DOURO V. N. Gaia
Datas: de 9 (início sexta-feira - 19h) a 11 de Novembro 2007 (despedida domingo, pelas 17h)
Custo: inscrição: €10 + alojamento e refeições: €50 + dana (oferta ao professor)
Informações e inscrições: ubporto@gmail.com

Ler directrizes (texto mais completo em espanhol) aqui.

sábado, 13 de outubro de 2007

Já está à venda


"Mente Zen, Mente de Principiante nasceu de uma série de palestras que o mestre Shunryu Suzuki deu a um pequeno grupo de praticantes em Los Altos, Califórnia. É uma aproximação informal ao Zen, firmemente ancorada no momento presente e na realidade quotidiana. Aborda a postura e a respiração, a atitude e compreensão necessárias à prática Zen. Mas também alguns conceitos abstractos, como a não dualidade, o vazio e a iluminação.

Mente Zen, Mente de Principiante é talvez o mais relevante livro sobre Zen do século XX. Traduzido em praticamente todo Ocidente, conhece agora a primeira edição portuguesa. Ao lê-lo começamos a compreender o que é verdadeiramente o Zen.

E, mais importante ainda, começamos a perceber que é possível sermos livres."

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Processo Big Mind


O Processo Big Mind, desenvolvido por Genpo Roshi, um dos grandes mestres Zen ocidentais, vai ser apresentado em Lisboa, em Maio de 2008. Actualização das informações no blog http://bigmind-pt.blogspot.com/

Mudras

Há sempre curiosidade quanto ao simbolismo dos mudras, os gestos representados na arte sagrada budista. Aqui está um artigo sobre mudras num site de referência!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

terça-feira, 2 de outubro de 2007


"I was searching for something,
And then I find it!
Now I'm trying to understand.... "

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

“O que é o Zen?” de 28 a 30 de Setembro

com sensei Amy Hollowell

Em Coimbra, palestra, sexta-feira dia 28 de Setembro, às 19h.
Local: no edifício da Associação Académica de Coimbra, auditório Salgado Zenha
Entrada livre

No Porto, sábado dia 29 de Setembro, das 10h às 17h
Programa: introdução ao Zen, introdução à prática da meditação
Local: UBP Porto, Rua da Restauração, 463, 2.º Porto
Contribuição: €30 (estudantes e membros €25)

Em Lisboa, domingo dia 30 de Setembro, das 14h30h às 17h30
Programa: introdução ao Zen, introdução à prática da meditação
Local: UBP Lisboa, Calçada da Ajuda, 246, 1º Dto. Lisboa
Contribuição: livre

Amy Hollowell Sensei é a primeira sucessora de Roshi Catherine Genno Pagès, responsável pelo centro Dana, em Paris. Amy Hollowell nasceu em Minneapolis, nos Estados Unidos, em 1958. Emigrou para França em 1981 no final dos seus estudos universitários. Actualmente é jornalista num quotidiano internacional com sede em Paris. É também poeta - os seus poemas foram publicados nos Estados Unidos e na Europa. Começou a estudar o Zen com Catherine Pagès em 1993 e ensina sob a sua direcção desde o ano 2000. Recebeu a transmissão do Dharma em 2004. Ensina a prática da meditação silenciosa (shikantaza) e a prática dos Koans.

Organização: União Budista Portuguesa
Delegação do Porto
Rua da Restauração, 2.º 4100-506 Porto
E-mail: ubporto@gmail.com
Web page: http://uniaobudistaporto.org/
Blog: http://uniaobudista-porto.blogspot.com/
Blog de Amy Hollowell Sensei: http://zenscribe.ovh.org/

Para mais informações:
917088371 (Porto) / 919436029 (Lisboa) / 919129058 (Coimbra)
Ver fotos do retiro de Verão com Amy Hollowell, aqui.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Jizo Bodhisattva


Jizo Bodhisattva

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Paz em Acção - meditação em andamento


Palácio, domingo 9 de Setembro

Paz é cada passo.
O sol vermelho e brilhante é o meu coração.
Toda a flor sorri comigo.
Como é verde e fresco tudo o que cresce.
Como é frio o vento que sopra.
Paz é cada passo.
Ele transforma em alegria o caminho interminável.
Thich Nhat Hanh

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Paz em Acção


Meditação em andamento

O que é?

A proposta da iniciativa “Paz em Acção” é permitir que pessoas se possam juntar por uma causa comum - caminhar em paz.

A meditação em andamento, outra forma de abordar esta proposta, tem sido praticada ao longo dos tempos por diversas pessoas e culturas. Hoje, acolhemos particularmente o trabalho de um professor, Thich Nhat Hanh, que utiliza este método com regularidade para unir pessoas, confraternizar e, por vezes, como forma de activismo pacífico perante adversidades sociais.

Características

Caminhar pacificamente e em silêncio durante 20 minutos. A cada passo observamos a nossa respiração, unindo corpo e mente no momento presente.

Não se trata de caminhar com o intuito de chegar a algum lado, trata-se principalmente de caminhar com plena consciência do próprio caminhar, de cada acção. E dessa forma, fazê-lo em paz.

Para quem?

Para todos os interessados na proposta, de todas as idades. As crianças são muito bem vindas.

Quando?

Todo o 2.º domingo de cada mês, inserido no projecto do Yoga com Todos. Depois da Prática de Yoga.