O Mestre disse-me: Todos os Budas e todos os seres sensíveis não são nada mais do que Uma Mente, para além da qual nada existe. Esta Mente, que não tem princípio, é não-nascida e indestrutível. Não é verde nem amarela, não tem forma nem aparência. Não pertence à categoria das coisas que existem ou não existem, nem pode ser pensada em termos de nova ou velha. Não é comprida nem curta, não é alta nem baixa, pois transcende todos os limites, medidas, nomes, traços e comparações. É aquilo que vês diante de ti – começa a raciocinar sobre isso e já estás a cair em erro. É como o vazio ilimitado que não pode ser concebido ou medido. A Uma Mente é o Buda, e não há distinção entre o Buda e os seres sensíveis, apenas os seres sensíveis estão apegados às formas e procuram a budeidade no exterior. Ao procurá-la, perdem-na, pois é usar o Buda para procurar o Buda e usar a mente para compreender a Mente. Mesmo que dêem o seu melhor durante todo um éon, não conseguirão atingi-la. Não sabem que, se pararem o pensamento conceptual e esquecerem a ansiedade, o Buda surgirá á frente deles, pois esta Mente é o Buda e o Buda é todos os seres vivos. Não é pior manifestar-se enquanto ser sensível, nem melhor manifestar-se enquanto Buda.
terça-feira, 22 de maio de 2007
Uma Mente
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1 comentário:
bonito:)
Abraço amigo
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